sério, me ajuda a entender.
você virar a cara pra mim quer dizer que eu nunca signifiquei realmente nada pra você, ou eu simplesmente deixei de significar?
dik: eu aceito bem melhor a segunda opção ok? a primeira eu não admito. de jeito nenhum.
11 de maio de 2009
10 de abril de 2009
this is how it works.
O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
poeminha sentimental - Quintana.
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.
poeminha sentimental - Quintana.
7 de abril de 2009
mania besta essa.
de dar murro em ponta de faca.
enferrujada, ainda por cima. daquelas que machucam e infeccionam.
[desabafo sobre o próprio desabafo]
enferrujada, ainda por cima. daquelas que machucam e infeccionam.
[desabafo sobre o próprio desabafo]
the littlest things that take me there.
Eu avisei, não avisei? Que não sentiria saudades suas. Que viveria muito bem sem ter voceeeê.
Pois bem, eu agora sou uma daquelas pessoas que cumprem as promessas feitas. Eu não sinto falta de você. Não mesmo. Só de alguns pedacinhos de você, sabe. Coisas bobas, pequenas, quase insignificantes. Coisas que ninguém mais vê, além de mim. Aquelas que coisas que “I loved secretly cause was on a hidden bit that nobody else could see”.
Por exemplo:
Pois bem, eu agora sou uma daquelas pessoas que cumprem as promessas feitas. Eu não sinto falta de você. Não mesmo. Só de alguns pedacinhos de você, sabe. Coisas bobas, pequenas, quase insignificantes. Coisas que ninguém mais vê, além de mim. Aquelas que coisas que “I loved secretly cause was on a hidden bit that nobody else could see”.
Por exemplo:
eu sinto falta de escutar você dizer aloha com aquela voz fanhosa de quem acabou de acordar quando eu te ligava às quatro da tarde. Sinto falta de ouvir você dizer que chegaria dali a 20 minutos, não importa onde fosse ou de onde você viesse. 20 minutos. Sinto falta de chegar no bar e brigar com a minha amiga pela cadeira que fica de frente pra rua, porque só sentada ali, eu podia ver a hora que você apontava lá no comecinho da praça. Sinto falta de reconhecer seu andar, meio torto, meio malandro, jogando os ombros daquele jeito bizarro que você fazia parecer um charme. Sinto falta de ver você expulsando os outros da sua cadeira preferida; é, vc também tinha uma, lembra?
Sinto falta de você pegando os cigarros só do MEU maço, e bebendo só da cerveja do MEU copo. Sinto falta do seu levantar de sobrancelhas e do jeito cafajeste-misterioso e meio noir de você fumar, deixando o cigarro pendurado no canto da boca enquanto cantava pra mim ‘you’re lost little girl’. Sinto falta de mentir o horário pra você, só pra você perder o último ônibus pra casa e ter que ficar comigo a noite toda. And I remember when you started callin' me your miss's. Sinto falta disso também. De ser apresentada como a 'sua garota'. Sinto falta do seu cheiro e do seu jeito de se vestir, e de olhar pra você e me sentir num musical adolescente dos anos 50. Sinto falta de escutar sobre as lendas xamãs, sobre a águia e o falcão dourado e essas besteiras. Sinto falta de quando você passava a se chamar Ernesto, e só falava em espanhol, me chamando de ‘chica’ e fazendo declarações de amor. Sinto falta da pinta da sua perna esquerda. Sinto falta de dançar com você no meio da rua. Sinto falta de te contar da minha vida e dos seus conselhos às vezes duros, cruéis, irônicos, mas sempre verdadeiros. Sinto falta da vergonha de ter você me olhando chorar. Sinto falta de ligar pra você toda vez que eu via alguma coisa do doors. Sinto falta de dividir vodca, pau-pereira e água 'de segredinho' com você. Sinto falta de brigar com você em praça pública na sexta feira e depois ver você aparecer lá em casa com a maior cara lavada na sgunda. Sinto falta das suas raras e mal dsfarçadas crises de ciúme e de te ouvir esbravejar contra a juventude hitlerista. Sinto falta de perturbar sua família e brigar com a sua avó. Sinto falta de poder sentir falta de você.
Sinto falta da parte meio rock and roll na minha vida. Ultimamente anda tudo só meio bossanova.
Sinto falta da parte meio rock and roll na minha vida. Ultimamente anda tudo só meio bossanova.
Sinto falta da loucura. De não poder e nem querer planejar o dia seguinte. De segurar a sua mão e deixar você me levar com você sem nem querer saber pra onde.
Enfim, é isso. Viu só? Viu como você não me faz falta?
São só essas coisinhas pequenas, mesmo.
Isso não conta, né?
São só essas coisinhas pequenas, mesmo.
Isso não conta, né?
no fundo eu acho que ainda tô te esperando. vem logo. você tem 20 minutos.
11 de fevereiro de 2009
quero ser feliz sem querer.
e hoje eu vou sair sem olhar o horóscopo, e sem me preocupar com o dinheiro pra pagar a conta, ou se meu telefone vai tocar e se alguém vai passar de carro na frente do bar, ou se você vai me cumprimentar com aqueles dedinhos de adolescente de novo (please, don't!).
vou sair sem me preocupar se vou te encontrar ou não.
hoje eu vou sair pra me encontrar.
para a minha rosa.
- As pessoas vêem as estrelas de maneira diferente. Para aqueles que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresário, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve...
- Que queres dizer?
- Quando olhares o céu de noite, eu estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo; então será, para ti, como se todas as estrelas rissem! Desta forma tu, somente tu, terás estrelas que sabem rir!
E ele riu mais uma vez.
- E quando estiveres consolado ( a gente sempre se consola), tu ficarás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E às vezes abrirás tua janela apenas pelo simples prazer... E teus amigos ficarão espantados de ver-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: "Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!" E eles te julgarão louco. Será como uma peça que te prego...
amanhã será sempre o seu dia. amo você pra eternidade.
foi o tempo que gastaste com tua rosa, que fez tua rosa tão importante. (L)
2 de fevereiro de 2009
bizarrices do egoastral, Inc.
Como Aline ama?
Aline tem Vênus em Leão, o que sugere uma pessoa de gestos afetivos amplos, nobres e generosos, que quando se apaixona não poupa esforços para demonstrar o amor que sente para o outro. Obviamente, este não é um posicionamento necessariamente realista: a pessoa costuma ser dramática, como se o amor que sentisse se assemelhasse a um filme de cinema. Mas uma coisa é garantida: não há como se entediar com uma pessoa capaz de revestir o cotidiano com tanta cor!
Vantagem: se você receber o amplo amor de Aline, prepare-se para se tornar quase uma divindade. O ser amado, para quem tem Vênus em Leão, é quase um deus!
Desvantagem: Vênus em Leão costuma ser um aspecto que sugere uma pessoa que apresenta uma certa dificuldade em ver o outro lado numa relação. Costuma sugerir um certo egocentrismo, que melhora com a maturidade.
Como lidar: conquistar uma pessoa de Vênus em Leão não é muito complicado. Elogiar é essencial, e as críticas devem ser feitas com extremo cuidado. Lembre-se que você está diante de uma pessoa vaidosa!
Possíveis presentes ideais: porta-retrato, luminárias sofisticadas, perfumes caros, roupas de marca, um final de semana na praia, máquina fotográfica digital, uma faixa imensa com dizeres maravilhosos no meio da rua.
O pior que você poderia fazer: criticar Aline em excesso. Tente. Você verá a magia do desaparecimento em dez minutos.
MANO, eu continuo com muito, muito medo mesmo desse site.
18 de janeiro de 2009
I'm a little bit.
Amor, então,
também acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
Paulo Leminski.
se é assim, a partir de hoje, eu vou viver de poesia.
e nicotina. e álcool. e alegria. e de tristezas, também.
mas de nenhuma que envolva você, isso eu garanto.
I don't love you anymore, goodbye.
também acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
Paulo Leminski.
se é assim, a partir de hoje, eu vou viver de poesia.
e nicotina. e álcool. e alegria. e de tristezas, também.
mas de nenhuma que envolva você, isso eu garanto.
I don't love you anymore, goodbye.
9 de janeiro de 2009
observação.
e a menina-psicóloga-que-sempre-disse-que-ia-ao-méxico-em-2009-mesmo-devendo-até-o-modess-usado acabou se distraindo entre o não-amor de um cara valente e as não-certezas do caminho e não vendo o tempo passar até 2009. mas, num dia de marasmo, se depara com a seguinte notícia na internet:
Entre os dias 9 e 11 de setembro de 2009, será realizado o "III Congresso latino-americano de Psicologia ULAPSI - Por uma psicologia latino-americana com compromisso social para o mundo", na Universidade Autônoma Metropolitana, na Cidade do México.
e aí ela pensa: MANO, 2009 já chegou. e eu tinha sim, planos, antes dele. eu tinha sim, sonhos. e aí ela se decide finalmente. do que eu preciso é lembrar, me ver, antes de te ter e de ser teu, muito bem...
não, 2009 não vai ser uma mera repetição de 2008, ok?
valeu pelo toque, cara aí de cima. (y)
sem saber pra onde ir, sem saber onde ficar.
eu encontrei um lugar pra me encontrar;
careta na mão, vestido a rodar, na mente a canção, na duna o luar;
um violão, alguém pra dançar, da estrada de chão a saudade vai ficar.
em julho eu volto. fato.
5 de janeiro de 2009
I'm just exactly where I want to be.
e todo mundo se movimentou. e lá fui eu, andando no escuro, meio perdida, sem saber onde estava pisando. aquela estrada estranha, suja, cheia de buracos. e se eu cair em algum? volta e meia, acontecia no céu algum momento de iluminação. e aí eu podia te ver. e isso me tirava o medo de escuro, o nojo da sujeira, o medo de cair nos buracos. afinal, o que é a vida além disso? o que mais eu fiz em 2008 além de te seguir por estradas estranhas e esburacadas? quantas vezes eu me deixei cair por você, e levantei depois, pronta pra outra? é chato cair, você se machuca e tal, e às vezes, tem vontade de parar de caminhar. você ficar triste, chora, fica nervosa, bate um desespero. afinal você tá lá, já no meio do caminho e por mais que queira, não consegue mais parar. voltar atrás, não dá. você vai ficar ali, estagnada, pra sempre? então você se dá conta que, se cair é inevitável, é melhor parar de se preocupar com os buracos no caminho. caiu? levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. a vida é isso aí, mermão. vambora. besides, eu sei que tenho amigos do meu lado. amigos que seguram meu braço nessa caminhada, me alertando sobre os buracos e me impedindo de cair ou de me perder no meio daquela multidão. amigos que fazem questão de me dizer "ei, eu tô aqui ó". amigos que não se importam de rolar no chão comigo, ou de se sujar, e que me ajudam a levantar depois que eu - por tolice, cegueira momentânea, bebedeira, esperança ou teimosia - caí. [ainda que por vezes me afrontem com um 'mas eu não te avisei?' meio reprovador no final das contas.]. me orgulho das marcas e ralados que me fazem lembrar que é assim mesmo, que a gente é frágil e se machuca, mas não quebra.
e assim eu tenho coragem de dar um passo, e mais outro, e mais outro. e você lá na frente, olhando sempre em frente, decidido, sem nem olhar pra trás.
chegamos, enfim. olha o céu. olha que lugar lindo. olha quem tá do seu lado. você era a última pessoa do mundo que eu esperava passar o reveillon junto. talvez você pensasse isso também. mas aconteceu. e de um jeito meio estranho e torto, eu acho que tudo está exatamente como deveria estar.
e de repente, do nada, o ano acabou? um minuto e pronto, passou. promessas, risos, abraços, pedidos de desculpa. então, é isso? de repente, de um minuto pro outro, tudo tem que ficar pra trás? tudo que todo mundo sentiu, de bom ou ruim, em 2008 desapareceu como um passe de mágica? não; o que eu senti, não. o que eu senti é muito forte pra ser apagado por um estourar de fogos. ou pra ser conjugado no passado. é o que eu ainda sinto. e aí eu não fiz promessas mirabolantes, não tomei decisões definitivas, nem pedidos de ano novo. afinal, tudo o que eu queria já tava bem ali.
e agora eu não sei se eu torço pra ser mentira ou verdade aquela crença popular de que o jeito que você passa a virada do ano é o jeito que você vai passar o ano inteiro. porque se for, meu 2009 vai ser uma puta repetição de 2008.
eu, você e esse nosso filme que não cansa de se reprisar. mais que a lagoa azul na sessão da tarde. -)
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